777 dá calote e Vasco fica sem dinheiro para pagar os times
O Vasco está refém dos pagamentos pela 777 para cumprir, como firmado em contrato, a quitação de dívidas com clubes que negociou. É o caso da relação da diretoria cruzmaltina com o Atlético-MG, que pela venda de Jair, ainda não recebeu os valores referentes ao mês de julho, por exemplo. Veja:
- US$ 657.894,73 em 25/3/2023 (já pago)
- US$ 657.894,74 em 25/7/2023 (atrasada)
- US$ 657.894,74 em 25/1/2024
- US$ 657.894,74 em 25/4/2024
A diretoria do Vasco acredita que o atraso dos aportes da holding que hoje administra o futebol do clube se dá por um fluxo de caixa, que logo será resolvido. Inclusive, os executivos vascaínos aguardam que a situação seja resolvida ainda nas próximas 24 horas.
A divisão dos aportes em três anos é a seguinte:
- 2022: R$ 70 milhões (empréstimo) + R$ 120 milhões
- 2023: R$ 120 milhões
- 2024: R$ 270 milhões
- 2025: R$ 120 milhões (último aporte)
Galo acionou o CNRD
Preocupado com o atraso do Vasco pelo pagamento do volante Jair, a diretoria do Atlético-MG recorreu a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cobrando as dívidas. O jogador foi o autor do gol cruzmaltino na vitória sobre o América-MG, em Belo Horizonte, na última segunda-feira (25).
Em tempo, a 777 ainda precisa repassar ao Vasco, até 2025, 510 milhões de reais, como formalizado e assinado no contrato, no ato da compra de 70% dos direitos do Gigante.