777 estava quebrada antes mesmo de comprar o Vasco da Gama
A situação da 777 Partners não para de piorar. Isso porque, nesta quarta-feira (12), um documento falando sobre a saúde financeira da empresa na época da compra da SAF cruzmaltina veio à tona. O jornalista Tiago Leifert foi o primeiro a falar sobre esse documento. Em seu canal, ele comentou que, em 2022, a 777 possuía ativos no valor de 8,8 bilhões e dívidas de 8,9 bilhões quando adquiriu o Vasco.
Nesse sentido, a diretoria do Vasco planeja apresentar esse documento à Justiça, revelando que a 777 não tinha condições de arcar com os custos das ações da SAF. Esses dados financeiros foram extraídos de um registro que estava sob segredo de justiça em um processo nos Estados Unidos.
Mais detalhes sobre o processo
A arbitragem está programada para ocorrer no Rio de Janeiro e será administrada por uma câmara da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com a participação de três árbitros. As decisões tomadas pelo Tribunal Arbitral serão vinculativas, obrigando Vasco e 777 Partners a renunciarem aos direitos de recurso. O início da arbitragem está previsto para junho, mas pode se estender para além de 2024.
Tanto a SAF do Vasco quanto a empresa americana contestaram a liminar concedida pela Justiça do Rio, porém não obtiveram sucesso, e agora estão se preparando para a arbitragem. Desde que obteve a liminar, o presidente Pedrinho passou a controlar a SAF. Desde então, anunciou Felipe como diretor-técnico do clube e viu as saídas de Lúcio Barbosa e Kátia dos Santos da empresa nesta terça-feira (11).