777 não quis nem saber e cortou o barato do Mattos no Vasco da Gama
O diretor de futebol Alexandre Mattos segue nos Estados Unidos. Ele viajou ainda em dezembro, antes do Natal, e tem se reunido com representantes da 777 Partners. Nesses encontros, o executivo leva nomes de possíveis reforços à empresa americana, que precisa dar o aval para a negociação acontecer.
Essa é uma das explicações para a demora. O processo de contratações da SAF, como se sabe, é complexo e envolve várias etapas, que passa por análises do clube e da 777. A empresa reconheceu que, mesmo investindo alto e adotando uma série de critérios, houve equívocos na última temporada. A expectativa é ser mais assertivo em 2024.
Mattos precisa ser muito mais assertivo no mercado que Paulo Bracks
Não quer dizer que o Vasco não vai gastar. Até porque a 777 liberou a compra do zagueiro João Victor por 6 milhões de euros – a segunda contratação mais cara da história do clube. O que a SAF pretende é investir com mais consciência para ter retorno dentro e fora de campo. Encontrar nomes dentro do perfil buscado pela empresa é um desafio para Alexandre Mattos.
Sobre o número de reforços, o Vasco entende que há um time-base e que são necessários reforços pontuais, mas que cheguem para disputar titularidade. Todas as posições, com exceção da lateral direita, são prioridade, e o clube vai em busca de goleiro, lateral-esquerdo, meio-campista e atacantes. Esses nomes, no entanto, podem chegar até o fim da janela, no dia 7 de março.
O diretor deve retornar ao Brasil no fim de semana, e existe a possibilidade de que ele seja apresentado oficialmente antes da viagem para a pré-temporada. Na terça-feira, a delegação embarca para Punta del Este, no Uruguai. Junto com Ramón Díaz e a comissão técnica, a tendência é que o processo acelere e que o clube chegue aos nomes pretendidos.