Em 2021, a Sociedade Anônima de Futebol foi criada no Brasil, e grandes times aderiram ao novo modelo de gestão. Entre os times que aderiram a SAF, oito deles disputaram a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2023: o América Mineiro, o Bahia, o Botafogo, o Coritiba, o Cruzeiro, o Cuiabá, o Red Bull Bragantino e o Vasco da Gama.
Uma das principais perguntas que os torcedores fazem é: qual das SAF brasileiras tem mais dinheiro?
John Textor, o dono da SAF do Botafogo, é um empresário dos Estados Unidos de 56 anos, e comprou o time carioca no final de 2021. Porém, o grupo Eagle Football Holdings LLC, de Textor, não é dono apenas da SAF do Botafogo, ele também possui os times: Lyon, RWD Molenbeek e o FC Florida. Além destas equipes, Textor tem 46% do Crystal Palace, da Premier League, e sua fortuna é avaliada em mais ou menos 250 milhões de dólares.
Oito times do Brasileirão de 2023 usaram o modelo SAF
Já a SAF do Vasco pertence a Ronaldo Fenômeno e ao seu grupo, o “R9”. Em 2018, o ex-jogador comprou 80% dos direitos do Valladolid, da Espanha, por 30 milhões de euros (cerca de 167 milhões de reais), e em 2021, ele comprou 90% da SAF do Cruzeiro por 400 milhões de reais. A fortuna de Ronaldo é estimada em 1 bilhão de reais, de acordo com o site “O Futeboleiro”.
Enquanto isso, a 777 Partners, dona do Vasco e de outros times espalhados pelo Mundo, tem seu patrimônio (em ativos), avaliado em 46 bilhões de reais. Além do Vasco, o grupo dos Estados Unidos também é dono dos times: Genoa, da Itália, Standard de Liège, da Bélgica, Red Star, da França, Hertha Berlim, da Alemanha, e Melbourne Victory, da Austrália. A 777 também é dona minoritária de uma parte do Sevilla, da Espanha.
Já o Grupo City, dono da SAF do Bahia, apareceu em lista da Forbes como 10ª maior império esportivo do mundo, e seu principal ativo é justamente o Manchester City. A fortuna do grupo é avaliada em 5 bilhões de euros (25.5 bilhões de reais), e o Sheik Mansour, dono do City, tem uma fortuna estimada em 25 bilhões de euros.