Quantos treinadores argentinos o Vasco da Gama já teve?
Com a chegada de Ramón Díaz ao comando do Vasco, a expectativa da torcida vascaína é que a fase ruim vivida pela equipe em campo fique para trás. Na ocasião, o treinador, prestes a ser anunciado de forma oficial pela diretoria cruzmaltina será o quarto argentino à comandar o Gigante em toda sua história.
O primeiro ‘hermano’ a treinar o Vasco foi Roque Calocero, no final dos anos 46, até abril de 1947. Roque era jogador do clube carioca na década de 1930 e permaneceu trabalhando como funcionário do Gigante até o início dos anos 70. Ele foi o técnico interino naquela época.
Outro nome bastante conhecido é o de Filpo Núñez, que ficou no comando do Vasco entre os meses de março e agosto de 1960. A curiosidade: Filpo é tio de Eduardo Coudet, que já passou por clubes brasileiros como o Internacional e o Atlético-MG, demitido recentemente. Coudet foi, inclusive, procurado pela diretoria cruzmaltina para assumir a equipe carioca; porém, Coudet negou.
Por fim, Abel Picabéa foi o último treinador argentino do Vasco antes da chegada de Ramón Díaz. Abel ficou no comando vascaíno entre novembro de 1960 e fevereiro de 1961. Agora, cruzmaltinos esperam que a passagem de Ramón não seja breve no CT Moacyr Barbosa.
Ramon Díaz já tem história marcada no Vasco da Gama e você não sabia disso
Novo treinador do Vasco já esteve no caminho do GIgante durante uma competição que marcou uma das maiores conquistas do clube. No confronto entre brasileiros e argentinos, Ramón Díaz era o técnico da equipe adversária que foi eliminada pelo time carioca.
Em 1998, mais especificamente no dia 22 de julho, River Plate e Vasco se enfrentaram no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. A partida era válida pela semifinal da Copa Libertadores. No jogo de ida, o gol do ex-atacante cruzmaltino Donizete colocou a equipe brasileira em vantagem pelo empate no jogo que seria disputado na Argentina.
Aos 22 minutos da etapa inicial, o argentino e lateral-esquerdo Sorín abriu o placar a favor do River Plate. Mas, aos 37 minutos do segundo tempo, Juninho Pernambucano, um dos maiores ídolos da história do Vasco, igualou o placar ao balançar as redes argentinas depois de uma belíssima e histórica cobrança de falta que, até hoje, é relembrada pela torcida cruzmaltina: “Contra o River Plate sensacional (gol de quem?). Gol do Juninho, monumental”.