Vasco emite nota contra a Justiça e alega ataques preconceituosos
A derrota do Vasco para o Goiás por 1 a 0, no dia 22 de Junho, ainda traz consequências graves, especialmente pela confusão na arquibancada. A torcida do Gigante da Colina arremessou diversos objetos em direção ao gramado e confrontou a Polícia. Desde então, foram três partidas como mandantes: uma na Ilha do Governador e outras duas no São Januário. Todas sem presença de público.
O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) fechou os portões para os jogos do Vasco e esperava-se que liberasse a presença, pelo menos, de crianças, mulheres e pessoas com deficiência para a 18ª rodada diante do Grêmio. A decisão não saiu como esperava. O Gigante da Colina recebe o clube gaúcho, no São Januário sem o apoio nas tribunas. A liberação aconteceria, caso o palco fosse outro.
Vasco emite nota oficial:
“O Vasco da Gama SAF e o Club de Regatas Vasco da Gama vêm a público manifestar sua contrariedade com a decisão da Justiça, proferida ontem, 4/8, que mantém o Estádio de São Januário interditado para jogos com público. Desde que ocorreram os lamentáveis incidentes na partida Vasco x Goiás, em junho passado, o Estádio de São Januário e as comunidades localizadas no seu entorno vem sendo alvo de ataques preconceituosos e elitistas.
Seu histórico de incidentes é igual ou menor que o da maioria dos estádios brasileiros. O último registro grave havia ocorrido em 2017, há mais de 6 anos. Querer manter fechado um dos mais tradicionais estádios do país, que dispõe de todas as licenças e autorizações exigidas pelo Poder Público, de laudos favoráveis de especialistas de notório saber, e conta com todos os dispositivos necessários para garantir a segurança de seus frequentadores, merece o repúdio de todos os desportistas e da sociedade.”