Futuro do São Januário está nas mãos de reunião que acontece nesta quarta-feira
Ocorre daqui há pouco, ás 13h30, o julgamento que pode definir ou não a liberação de São Januário. O agravo interno, apresentado pelo Vasco, será apreciado pelo TJRJ.
Estádio não recebe torcida desde a derrota para o Goiás, em 22 de junho. Ministério Público exige catracas com biometria, e promotor nega acusação de elitismo: “É uma vitimização ridícula”
O caso será julgado pela Segunda Câmara de Direito Privado em sessão presencial na sede do tribunal, que fica no Palácio da Justiça, Centro do Rio.
A interdição do estádio foi determinada no dia seguinte aos episódios de violência ocorridos no jogo contra o Goiás, em decisão monocrática do juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari. O Vasco recorreu uma semana depois – esse é o recurso que será julgado nesta quarta.
Na ocasião, o Vasco também solicitou uma liminar que foi parcialmente deferida pelo desembargador José Roberto Portugal Compasso. É por esse motivo que, desde então, o clube conseguiu reabrir o estádio, mas somente em jogos de portões fechados.
Dois meses caminhando em passos lentos
Nesses dois meses, o processo caminhou a passos lentos. Houve manifestações por parte do Ministério Público e do Vasco; e a nomeação de uma perita para analisar os laudos de segurança e emitir sua opinião técnica sobre a situação do estádio, o que ainda não ocorreu.
Paralelamente a isso, advogados do Vasco (SAF e associação) reuniram-se com o Ministério Público no dia 16 deste mês para debater medidas de segurança em São Januário. O Vasco ficou de apresentar um cronograma com medidas para avançar na elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas ainda não houve retorno
fonte: GE