Vasco mostra quem manda e toma atitude necessária para recuperar São Januário
As polêmicas sobre a falta de público em São Januário continuam aumentando, e o Vasco da Gama soltou um comunicado oficial em sua conta no Twitter (ou X), falando sobre essa decisão:
“Essa proibição, embasada em alegações eivadas de preconceitos, que apontam para a localização em área popular, a violência e as dificuldades de acesso como justificativas, é seletiva e discriminatória. Ignora-se, nesse contexto, que outros estádio de clubes da Série A permanecem abertos, mesmo tendo enfrentado recentes e mais gravosos problemas de segurança, inclusive no Rio de Janeiro.”
Vasco faz comunicado sobre São Januário continuar sem torcida
O estádio do Vasco foi proibido de receber torcida na derrota para o Goiás pelo placar de 1 a 0, que aconteceu no dia 22 de junho. Desde então, foram 5 jogos do Vasco como mandante, um deles no estádio Luso-Brasileiro e os outros 4 em São Januário, mas com portões fechados.
Após a interdição de São Januário, um relatório entregue por Marcelo Rubioli, juiz no Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, viralizou:
“Para contextualizar a total falta de condições de operação do local, partindo da área externa à interna, vê-se que todo o complexo é cercado pela comunidade da Barreira do Vasco, de onde houve comumente estampidos de disparos de armas de fogo oriundos do tráfico de drogas lá instalado o que gera clima de insegurança para chegar e sair do estádio. São ruas estreitas, sem área de escape, que sempre ficam lotadas de torcedores se embriagando antes de entrar no estádio.”
O comunicado feito pelo Vasco encerrou dessa forma:
“Nossa luta continua. Somos, e sempre seremos, parte intrínseca da solução para uma sociedade mais justa e igualitária. O fechamento de São Januário é um ataque à nossa casa, à nossa alma e contra tudo que acreditamos. Esta não é uma causa apenas do Vasco, mas de todos os desportistas e da sociedade.”