Time que subiu junto com o Vasco da Gama quer Pássaro
O Grêmio, time que subiu para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro junto com o Vasco da Gama, tem interesse na contratação do diretor executivo Alexandre Pássaro, que já trabalho no Gigante da Colina. A informação é do site GOAL. O executivo e o time gaúcho se desentenderam durante a negociação em relação ao tempo de contrato, mas as conversas ainda seguem e a tendência é de um desfecho positivo.
O Grêmio fez uma proposta de contrato de três temporadas para Pássaro, que coincide com o fim dom mandato do atual presidente do clube, Alberto Guerra. O executivo fez uma contraproposta com valores maiores, e o cartola gremista aceitou, mas reduziu o tempo de contrato para dois anos.
Além de Pássaro, o Grêmio também estuda nomes como Rodrigo Caetano, do Atlético-MG, e Alexandre Mattos, do Athletico-PR. Alexandre Pássaro trabalhou no Vasco da Gama em 2021, e teve uma saída muito conturbada ao lado do treinador Fernando Diniz.
Fala de Pássaro depois de sair do Vasco causou polêmica
O ano de 2021 foi extremamente conturbado para o Vasco da Gama. O clube cruzmaltino viveu graves problemas financeiros, que como consequência, fez com que a SAF do clube fosse vendida para a 777 Partners. Executivo de futebol do Gigante da Colina na época, Alexandre Pássaro revelou uma história que explica bastante o motivo do time carioca ter sofrido tanto nas finanças nos últimos anos.
“Quando eu saio do Vasco, tinha quatro meses de salário atrasado e R$ 75 mil que eu emprestei pro Vasco. O Vasco não pagava o Inter, tinha uma dívida pelo Sarrafiore. O Sarrafiore não recebia, estava fazendo cirurgia de ligamento cruzado. Me senti numa culpa e olhei o contrato, vi o CNPJ do Inter e pensei se era o pix do Inter. Digitei e foi, R$ 75 mil. Mandei porque não tinha condições de pagar. Aí me ligaram do Inter, perguntaram ‘Você tá maluco?’. Um dia eu recebo disso. Confio no presidente. Mas era assim”, contou Pássaro em entrevista para a Jovem Pan.
O ex-executivo do clube também relatou problemas de infraestrutura e logística no clube: “Teve um jogo que não tinha a fita que os jogadores usam, a nova atadura. Não tinha. Teve um jogo já pro final que não tinha e chegou um motoqueiro uma hora antes do jogo. Muita coisa a gente conseguiu melhorar, assim como os que passaram antes. Cada um dava um passo. Mas era uma coisa muito complicada”, afirmou.