Estrela do rival do Vasco admitiu ter vontade de jogar no Gigante
O atacante Deyverson é assumidamente vascaíno e já demonstrou sua vontade de, um dia, vestir a camisa do Vasco em São Januário. Enquanto isso não é possível, o jogador terá que ser profissional nesta quinta-feira (2/11). Cuiabá e Vasco se encontram pela 31ª rodada do Brasileirão e um triunfo pode significar muito para ambas as equipes.
Muita gente não sabe disso. Eu estava no Belenenses (2013/14) e queria ir embora. Eu falei para ele (empresário): “Vê aí, pelo amor de Deus, liga para o Vasco, vê se o Vasco quer que eu vá para lá. Liga para eles aí”. Os caras falaram que não queriam. Não me queriam porque não sabiam quem era esse jogador, que não estavam precisando, isso e aquilo. O Vasco não quis, não (risos). Também não são obrigados, não têm a obrigação de querer. Ninguém sabia disso, não.
Enquanto Deyverson poderá estar em campo diante do Vasco, talvez a maior arma ofensiva do time de Ramón Díaz não será presença. Pablo Vegetti, que foi expulso contra o Goiás, terá que cumprir suspensão frente ao Cuiabá.
“O Vasco é o time do meu coração. Espero que eles possam passar por essa turbulência que estão vivendo, é um clube que não merece estar passando por isso. Tenho sim o sonho de jogar no Vasco. Eu sempre falei para o meu empresário que meu sonho seria um dia ter a honra de jogar no clube do meu coração, pelo qual tenho um grande carinho. Sou Vasco desde pequeno, eu e meu pai somos.”
Deyverson ainda sonha em ser jogador do Vasco
Enquanto Deyverson e Vasco não negociam para um final feliz para o atacante, o jogador sabe que um triunfo na Arena Pantanal pode deixar o Dourado ainda mais longe do rebaixamento, tendo ainda mais forças para conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana do próximo ano.
“Eu sou Vasco, tenho sim o sonho de um dia vestir a camisa do Vascão, do Gigante da Colina. As pessoas mandam muitas mensagens, muitos vascaínos pedindo para eu ir pro Vasco. Mas eu tenho o sonho, sim, de poder vestir a camisa do meu clube de coração. Eu sempre fui Vasco desde pequenininho. Teve um transtorno lá em casa, todo mundo era flamenguista. E eu pequenino estava naquela dúvida, moleque novo, a gente vai por aquilo que as pessoas estavam falando. Todo mundo comemorando lá em casa, eu falei: “Vou ser o que todo mundo é”… Só que minha mãe chegou no pé do ouvido e falou assim: “Filho, o seu pai está sofrendo, ele pode ter um infarto. Seu pai já está naquela idade e você não pode ficar estressando o velhinho. Filho, vira vascaíno igual o seu pai.” Daí eu falei: “É Vascão até morrer!”