No Dia da Consciência Negra, o Vasco da Gama usou sua conta no Twitter para mandar um recado para seus seguidores: “20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Nesta data de celebração da memória negra, o Vasco Da Gama reforça a importância de enfrentarmos, sem medo, o racismo. Diariamente. Por respeito, igualdade, inclusão e equidade. SEMPRE. RESISTIREMOS. #Dia Da Consciência Negra.”
Terceira camisa do Vasco na atual temporada celebra os “Camisas Negras”
Vale lembrar que a atual camisa três do Gigante da Colina é em homenagem aos Camisas Negras, que marcaram época no clube e no futebol brasileiro. No site para explicar as origens dos Camisas Negras, o Vasco escreveu:
“1923 – O Clube conquista o Campeonato Carioca, organizado pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), no seu ano de estreia na principal categoria da mais importante liga de futebol da cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Com um time formado pelas camadas populares, os lendários Camisas Negras, o Vasco venceu a competição de forma avassaladora. O feito histórico vascaíno irá revolucionar o futebol carioca e brasileiro, e tornar-se um marco na luta contra o racismo, preconceito social e a xenofobia (o antilusitanismo).”
No ano seguinte, o José Augusto Prestes, presidente do Vasco, emite o Ofício números 261, a famosa “Resposta Histórica”:
“No documento, que foi aprovado de forma unânime pela diretoria vascaína, o Vasco se nega e excluir 12 jogadores de futebol (7 do time principal e 5 do segundo quadro) a pedido da Comissão Organizadora (formada pelos presidentes dos clubes fundadores da entidade) da nova liga de futebol criada pelos outros grandes clubes: a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA). A postura vascaína representa a sua conduta inabalável na defesa de um esporte democrático, acessível a todas e todos, e no combate a qualquer forma de preconceito.”