Todos sabem que as movimentações das SAF´s no Brasil vem ditando cada vez mais o ritmo dos clubes próximos à falência. Fábio Mota, presidente do Vitória, que recentemente conquistou o acesso à Série A depois de estar seis anos disputando a segunda divisão do Brasileirão, deu sua opinião verdadeira sobre o que acha da implementação do modelo no Brasil.
“Eu não sou contra a SAF, sou contra o modelo de SAF feito no Brasil. Quem fez SAF no Brasil, fez porque estava com a corda no pescoço. Ou fazia ou fechava as portas. Vasco, Botafogo, Cruzeiro e por aí vai. Não era o caso do Vitória, certo? Desde quando assumi o Vitória, há dois anos e um mês atrás, que eu recebo proposta, mas proposta irrisória e eu nunca quis nem ouvir.”
Se para o Vasco, que não tem nenhuma relação com o Vitória, soou mal, imagina então para o Bahia? O Tricolor de Aço pode fazer com que o rival tenha ainda mais notoriedade em seu primeiro ano com o Grupo City. Afinal, a equipe comandada por Rogério Ceni pode ser rebaixada exatamente na temporada em que seu maior rival conquista a vaga na Série A.
Ba-Vi cancelado é tudo que o Vasco deseja
Atualmente, o que interessa ao Vasco é ficar na Série A. No seu ano de retorno, o Gigante tem a oportunidade de se manter na primeira divisão e ficar entre os 20 melhores clubes do Brasil por pelo menos mais um ano.
A dupla Bahia e Vitória, agora, vivem situações diferentes. Se antes era o Bahia quem dava risada com a fase positiva, tendo o investimento de nada mais, nada menos, que o Grupo City, agora, quem pode rir por último é o rubro-negro, que além de jogar a ‘primeirona’ em 2024, tem a chance de ver seu maior rival ser rebaixado.