Vasco é o 4° maior endividado do Brasil

As más administrações dos dirigentes do Vasco da Gama neste século colocaram o clube cruzmaltino em uma pesada crise financeira, que acabou acarretando em três rebaixamentos para a segundo divisão do Campeonato Brasileiro. Desde 2012, o Gigante da Colina não consegue ser competitivo e tenta “sobreviver” no futebol nacional. Dito isso, o Gigante da Colina é o quarto clube mais endividado do país.

710 milhões de reais é o valor da dívida vascaína, fruto de processos por conta de não pagamento de salários, impostos e contribuições sociais. Na frente do Vasco, se encontram o Cruzeiro, com uma dívida de R$723 milhões, o Corinthians, com uma dívida de R$963 milhões, e o Atlético Mineiro, com uma dívida de R$1,3 bilhão.

Os números fazem parte de um relatório divulgado pela XP Investimentos em parceria com a consultoria Convocados. O mesmo relatório aponta que o Vasco demoraria 15,5 anos para pagar as dívidas, caso use 20% das receitas médias de 2018 e 2021. É provavelmente a situação mais delicada entre os clubes brasileiros.

No entanto, o cenário desesperador obviamente mudou após a venda de 70% da SAF do clube para a 777 Partners neste ano. A empresa de investimentos americanos se responsabilizou a pagar a dívida do clube, ou seja, a expectativa é de que as finanças do cruzmaltino melhorem consideravelmente nos próximos anos.

Saiba quanto a 777 irá investir no Vasco

A promessa é de que o grupo invista R$700 milhões no Vasco pelos próximos três anos, além de assumir a divida de R$700 milhões do cruzmaltino.

Do valor total que se planeja investir, R$70 milhões já foram antecipados – em julho, o Conselho Fiscal do Vasco informou que o montante já havia sido totalmente usado. Ainda em 2022, é esperado que sejam injetados R$ 120 milhões no clube para contratações, pagamento de folhas salarias e ampliação e modernização do CT Moacyr Barbosa e do CT da Base Forte.

O investimento é garantido até 2026 – a partir de 2027, dependerá do desempenho esportivo do cruzmaltino, ou seja, de títulos e metas a atingir. Caso isso não aconteça, a empresa terá de manter o clube entre os cinco maiores orçamentos do futebol brasileiro.