Vasco da Gama pode romper com a 777 Partners?
O ano de 2023 representa um novo começo para o Vasco da Gama. Com a nova gestão da 777 Partners, o cruzmaltino espera finalmente recuperar suas finanças e voltar a ser um time competitivo nos próximos anos. No entanto, a eleição que acontecerá em novembro pretende movimentar os bastidores do clube, havendo até mesmo a cogitação de rompimento com a detentora da SAF.
Isso acontece porque após a chegada da 777, as regras administrativas do Gigante da Colina mudaram. Agora, o próximo presidente não terá mais o controle do futebol, o que acaba influenciando no interesse em relação ao cargo. Além disso, o Vasco associativo também deve ser uma grande questão que influenciará nas eleições.
O modelo associativo do clube não interfere mais nas principais decisões do futebol, já que agora este papel é da empresa americana. No entanto, o clube associativo ainda é dono de 30% da SAF e possui duas cadeiras no Conselho de Administração, que hoje são ocupadas pelo presidente Jotge Salgado e seu Vice Roberto Duque Estrada.
A venda dos ativos do clube gerou muito desconforto para a oposição, que adota o discurso de “resgate do clube” e busca por uma forma de ruptura com a 777. Por isso, o desempenho do Vasco em campo no ano de 2023 pode ser vital para a disputa presencial em novembro.
Como serão os investimentos da 777 Partners no Vasco?
A promessa é de que o grupo invista R$700 milhões no Vasco pelos próximos três anos, além de assumir a divida de R$700 milhões do cruzmaltino.
Do valor total que se planeja investir, R$70 milhões já foram antecipados – em julho, o Conselho Fiscal do Vasco informou que o montante já havia sido totalmente usado. Ainda em 2022, é esperado que sejam injetados R$ 120 milhões no clube para contratações, pagamento de folhas salarias e ampliação e modernização do CT Moacyr Barbosa e do CT da Base Forte.
O investimento é garantido até 2026 – a partir de 2027, dependerá do desempenho esportivo do cruzmaltino, ou seja, de títulos e metas a atingir. Caso isso não aconteça, a empresa terá de manter o clube entre os cinco maiores orçamentos do futebol brasileiro.