Depois de se salvar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2023 com a vitória de 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, o Vasco da Gama demitiu Paulo Bracks. Para seu lugar, o clube do Rio de Janeiro trouxe Alexandre Mattos, dirigente que ficou marcado por suas passagens no Cruzeiro e no Palmeiras (conquistou dois títulos brasileiros por cada time).
Alexandre Mattos foi anunciado para o lugar de Paulo Bracks no dia 11 de dezembro
Paulo Bracks participou do programa Bola da Vez, da ESPN. O anúncio da gravação foi feito na tarde da última quarta-feira (31) e quem participou do programa pela emissora foi: Fernando Campos, André Plihal e Eugênio Leal.
Assim que deixou o Vasco, Paulo Bracks concedeu uma entrevista ao “GE”, e comentou sobre vários assuntos, como o processo de contratação junto com a 777 Partners:
“O problema maior não foi falta de autonomia, foi a transparência do processo, sobretudo de contratações de atletas, e a fluidez deste processo. Se tivessem sido apresentadas as regras e diretrizes desde o início do trabalho, não haveria perda de tempo. Eu sempre tive autonomia na iniciativa, mas tudo dependia de aprovação de cima.”
O dirigente se destacou no futebol nacional quando trabalhou no América Mineiro. O bom trabalho na equipe de Minas Gerais gerou sua ida para o Internacional. Porém, trabalhando no Rio Grande do Sul, Paulo Bracks não conseguiu repetir o sucesso que teve quando passou pelo América Mineiro.
“E uma aprovação de quem não estava aqui no dia a dia, de quem não conhecia o futebol brasileiro na sua essência. Demorava e era natural, porque era o começo de tudo. Claro que não era fácil, mas eu não iria jamais expor externamente. A cara era a minha para bater quando não havia a decisão, mas a decisão dependia de um processo, e esse processo só foi desbloqueado com meses de trabalho. E aí entrou a filosofia, que deveria ser seguida, e foi,” concluiu Paulo Bracks na entrevista ao “GE”.