Paulo Bracks foi demitido pelo Vasco da Gama no dia seguinte do último jogo do Campeonato Brasileiro de 2023. Precisando apenas de si para permanecer na elite do futebol nacional, o Vasco derrotou o Red Bull Bragantino pelo placar de 2 a 1, com gols de Paulinho e Serginho.
Depois da partida, Paulo Bracks participou da coletiva de imprensa, mas foi desligado de seu cargo no dia seguinte. No dia 11 de dezembro, o Gigante da Colina anunciou a chegada de Alexandre Mattos para a posição.
Cúpula da 777 Partners e Lúcio Barbosa demitiram Paulo Bracks
No final de dezembro, Paulo Bracks deu uma entrevista à Rádio Itatiaia e falou de sua relação com a 777 Partners, em comparação com outras SAFs do futebol brasileiro:
“Ser o alvo do torcedor é porque não tinha outra pessoa, só eu mesmo. Não tinha quem cobrar ou se ter como alvo em qualquer tipo de análise de elenco. A gestão estrangeira é distante fisicamente. Diferente do Botafogo e do Cruzeiro, eles se fazem presentes. Meu chefe imediato assistiu a dois jogos do Brasileiro. O associativo não tinha mais ingerência no futebol. É como se não tivesse ninguém. O CEO era o encarregado de gerir outras áreas.”
Antes de ser contratado pelo Vasco, Paulo Bracks passou pelo América Mineiro e pelo Internacional. Ele se destacou pelo trabalho no time de Minas Gerais.
“Para qualquer tipo de insucesso era meu nome e meu rosto. Não fui mais às coletivas porque a 777 não queria que eu fosse. Fui quando precisou. Me mantive trabalhando. Todos os erros que foram cometidos, foram iguais aos de outros clubes. Até o campeão brasileiro (Palmeiras) errou esse ano. Teve protestos, críticas à presidente, muros pichados… Todos os erros corrigimos com êxito. Falo isso porque terminamos o ano na Série A. Não tinha a prerrogativa de passar que esse era o objetivo e quem apanhava era quem estava falando,” completou Paulo Bracks.