No Maracanã, em um jogo recheado de erros de arbitragem, Fluminense e Vasco empataram em 0x0. O resultado, no entanto, poderia ter sido outro. O Cruzmaltino teve dois gols anulados, um pênalti não revisado por problema no VAR e outro revisado, mas que o árbitro optou por não assinalar. A decisão, inclusive, foi mais uma das diversas que foram criticadas por jogadores, dirigentes e torcedores.
Isso porque Bruno Mota Correia, juiz da partida, considerou que o toque da bola na mão de Germán Cano dentro área foi uma ação normal. Ou seja, o atacante argentino estaria apenas protegendo seu rosto e não mudando a trajetória do chute propositalmente. Contudo, com outras imagens, foi possível ver que o braço do camisa 14 interfere na cobrança de falta de Dimitri Payet.
Alexandre Mattos confirma visita ao VAR e pênalti e Vasco toma providências
Depois do jogo, o diretor de futebol do Vasco, Alexandre Mattos, visitou a cabine do árbitro de vídeo e afirmou que todos os profissionais presentes na sala consideraram a penalidade máxima. Assim, apenas o árbitro de campo foi contrário à decisão de assinalar a infração.
“Fui ver as imagens do VAR. Toda a comissão, deve ter uns seis profissionais ali, entende que foi pênalti. A bola passaria, ele faz a ação de defesa, e só ele (árbitro) acha que o braço estava colado ao corpo. O Vasco era para talvez estar liderando o campeonato. Vai tirar mais um árbitro do campeonato? Um erro grosseiro, que interferiu diretamente no resultado”, disse o dirigente.
Com os frequentes erros de arbitragem, o Vasco publicou uma nota oficial em suas redes sociais. Na oportunidade, criticou a FERJ pela organização do estadual e o gramado do Maracanã, administrado por Flamengo e Fluminense. Além disso, solicitou o afastamento de Bruno Mota Correia da competição.
