Chefão do Vasco é pressionado pela 777 e pode perder o emprego a qualquer momento
Na última quinta-feira (21), o Vasco da Gama confirmou a demissão de Alexandre Mattos. O dirigente chegou em dezembro, depois de fazer um trabalho interessante no Athletico Paranaense.
João Victor foi a contratação mais cara da janela de transferências do Vasco
Além de Alexandre Mattos, Lúcio Barbosa, CEO da SAF do Gigante da Colina, também está balançando no cargo. Segundo informações divulgadas pelo “Estagiário do Vasco” (@EstagiarioVasco) no Twitter, citando Joel Silva, do canal “Atenção Vascaínos!” como fonte, escreveu:
“Lúcio Barbosa também está sendo pressionado pela 777, principalmente pelo não acerto ainda com o Patrocinador Master. O não upgrade no plano de sócios, é outro motivo que está incomodando a 777.”
De acordo com informações confirmadas pelo UOL e pelo GE, Alexandre Mattos foi demitido por ter um perfil muito diferente de como a 777 Partners contrata jogadores. O dirigente é mais energético, enquanto o processo do grupo dos Estados Unidos é mais burocrático.
Além disso, Lucas Pedrosa divulgou divergências entre Mattos e a comissão técnica de Ramón Díaz na busca por um atacante para o plantel. Enquanto a comissão queria André Silva, que acertou sua ida para o São Paulo, o dirigente queria trazer Breno Lopes, jogador do Palmeiras.
“Emiliano Díaz liga para o André Silva e fala para vir para o Vasco. Até então, o São Paulo não tinha entrado no negócio. Depois o São Paulo disputa o atleta, o Emiliano chega para o Alexandre Mattos: ‘quero esse jogador aqui, o investimento é de 3.8 milhões de euros. A gente precisa fazer.’ Nesse momento, o Juan, que é empresário do Emiliano e do Ramón, já está ajudando o Vasco, porque há uma rusga ali entre queremos este atleta, e a diretoria queria outro. O Alexandre Mattos queria o Breno Lopes, e a comissão técnica não queria o Breno Lopes. A comissão queria o André Silva.”
Mattos respondeu Pedrosa falando sobre vários processos da 777 Partners, e a conversa foi divulgada. Esse foi mais um dos motivos que levaram a demissão do dirigente.