Ao retornar ao Vasco em 2020, a Kappa relembrou os torcedores vascaínos de bons tempos do clube. Com a fornecedora de material esportivo italiana, o Gigante da Colina marcou época com uniformes que venceram os títulos do Brasileiro de 1997 e 2000, o Estadual e a Libertadores de 98, o Rio São Paulo de 99 e a Mercosul, também de 2000.
Contudo, desde então, grande parte dos torcedores reclamaram sobre a qualidade e a demora de reposição do estoque de uniformes para venda. Assim, muito se fala sobre aguardar o término do contrato com a empresa e assinar com outra marca. Vale lembrar que Kappa e Vasco firmaram acordo até dezembro de 2024.
Mais detalhes sobre o contrato da Kappa com o Vasco
Em 2021, o Gigante da Colina renovou com a empresa italiana, movimento que foi inclusive alvo de investigações internas. Na oportunidade, de acordo com o ge, o novo vínculo excluiu uma cláusula que dava a possibilidade de o Vasco rescindir com a Kappa, sem pagamento de multa, caso recebesse proposta em melhores valores de uma das concorrentes da empresa, como Nike, Adidas, Puma e Umbro.
Além disso, a multa para rescisão aumentou de R$ 3,5 milhões para R$ 6 milhões. Outro ponto importante é a produção de camisas. Na época, o acordo firmado manteve a obrigação de fornecimento de 30 mil peças por ano, sendo que somente 12 mil estavam incluídas no pacote como gratuitas, as outras 18 mil precisavam ser pagas.
Por fim, a Kappa continuou pagando o R$ 600 mil por temporada pela exploração da marca, além de cerca de 13% em royalties nas vendas de produtos e R$ 300 mil em verba de marketing, exclusivos para fins promocionais da parceria.
