Depois da derrota sofrida para o Criciúma, vaias da torcida e desgaste interno, Ramón Díaz deixou o Vasco. Com divergência de versões sobre como a demissão ocorreu, treinador e clube se reuniram na última segunda-feira para definir o futuro de ambos. Disposto a ficar mesmo após se demitir, o argentino viu o Cruz-Maltino virar a página e não aceitar sua permanência.
O Vasco, inclusive, já iniciou a busca por um novo nome para comandar a área técnica. Por ora, Rafael Paiva, do sub-20, é o responsável por treinar a equipe principal. Contudo, apesar da movimentação do clube no mercado, Ramón Díaz poderia ter continuado em São Januário caso tivesse cedido ao pedido de Lúcio Barbosa.
O que o treinador poderia ter feito para ficar?
Como foi noticiado, Ramón Díaz pediu demissão logo após a derrota para o Criciúma, mas se arrependeu da decisão depois de conversar com seus atletas. O Vasco, no entanto, já tinha anunciado sua saída, o que causou toda essa confusão. Assim, ainda sem a rescisão contratual assinada, ambos tiveram uma reunião.
Nela, o CEO da SAF, Lúcio Barbosa, se mostrou disposto a seguir com o argentino no comando técnico da equipe, mas com uma condição. De acordo com Gilmar Ferreira, o executivo pediu que Emiliano e Ramón Díaz gravasse um vídeo assumindo que se precipitaram em pedir demissão, o que não foi aceito.
Sob o comando do treinador interino, Rafael Paiva, o Vasco empatou em 0x0 com o Fortaleza, nesta quarta-feira, pela primeira partida da terceira fase da Copa do Brasil. O jogo de volta será no dia 21 de maio, em São Januário.
