Gestão do Vasco não está seguindo a lei da SAF? Entenda o caso
Nos últimos dias, o Vasco divulgou o balanço financeiro referente ao ano de 2023 da SAF. Assim, além dos resultados dentro de campo, os acontecimentos fora dele passaram a preocupar grande parte da torcida. Isso porque, segundo a empresa que fez a auditoria do documento, ficou comprovado que o clube não tem condições de seguir operando sem os recursos da 777 Partners.
Junto dessa dependência financeira, o desempenho ruim do time, a falta de um patrocinador master e as diversas reformulações no departamento de futebol também ligaram um alerta para torcedores e membros da gestão de Pedrinho, presidente do clube associativo.
Vice-Presidente jurídico da associação comenta sobre gestão da SAF
Em entrevista ao ge, Felipe Carregal Sztajnbok não poupou palavras para criticar a empresa cruzmaltina. “No português claro, estão enxugando gelo. Todo mundo sabe que essa estratégia não ataca a origem do problema. A dívida nunca será paga. Em resumo, a situação é péssima. E, pior, continua crítica considerando o aporte deste ano e o do ano que vem, que será o último. Mesmo assim, a Vasco SAF ainda continua no vermelho. Estamos muito preocupados com o futuro da Vasco SAF”, afirmou.
Além disso, comentou sobre as leis da SAF, que, segundo ele, não estão sendo seguidas pela 777 Partners. “A gestão da Vasco SAF é totalmente contrária às diretrizes definidas na lei da SAF. Não tem gestão profissional, não tem governança, não tem transparência, não tem investimento em estrutura – até hoje não temos um CT digno. A lei da SAF foi criada para, além de oxigenar clubes em dificuldade financeira, trazer gestão profissional para o futebol. A 777 está fazendo o contrário”, concluiu Felipe.