Na noite da última quarta-feira, após ação do Vasco associativo, a Justiça decidiu suspender o contrato da SAF e afastar a 777 Partners do comando do futebol cruzmaltino. Contudo, segundo o Lance, a ideia do clube é não fazer mudanças drásticas e possivelmente gerar instabilidade no Gigante da Colina.
Nesse sentido, o contrato com a casa de apostas Betfair, nova patrocinadora master do clube, será mantido. O acordo, inclusive, é o maior da história do Cruz-Maltino. Assim, a diretoria da associação pretende apenas vender novamente a SAF do Vasco e, não, retornar ao modelo de clube associativo.
Por que o Vasco entrou com ação na Justiça para tirar a 777 do comando?
Com a crise vivida pela empresa norte-americana, que responde acusações de fraude e esquema de pirâmide, muito se questiona sobre sua estabilidade financeira. O departamento jurídico do clube, inclusive, chegou a pedir garantias do próximo aporte previsto em contrato, de R$ 270 milhões, que deve acontecer em setembro. Este, aliás, é o maior dos investimentos firmados no acordo de compra da SAF.
“A minha preocupação imediata é o aporte de setembro. É muito preocupante a situação financeira, mas meu problema maior é se eles irão mostrar fôlego até setembro, e está nítido que não terão. O balanço mostrou que se esse aporte não entrar, a chance de não pagar a folha é enorme. Estamos muito preocupados com esse aporte em setembro. Nós notificamos exigindo uma garantia, mas eles negaram”, disse Felipe Carregal Sztajnbok, vice-jurídico do Vasco, em entrevista ao Uol.
