Nem o juiz acreditou quando viu a situação em que a 777 está
Na noite da última quarta-feira, após ação movida pelo departamento jurídico do Vasco, a 777 Partners perdeu o controle da SAF cruzmaltina. A decisão ainda cabe recurso, mas, por ora, a Justiça passou o comando da empresa vascaína para a associação, que possuía somente 30% do futebol do clube.
Segundo a nota publicada pelo Vasco, a ação visa “prevenir uma mudança indesejada no controle acionário da Vasco SAF, impedindo que entidades externas ao contrato assumam controle”. Contudo, frisou que os 30% já pagos pela 777 seguem com a empresa de Josh Wander.
Qual foi a justificativa do juiz?
Segundo Ancelmo Gois, o juiz Paulo Assed Estefan, que suspendeu o contrato entre Vasco e 777, considerou graves os problemas financeiros apresentados pelos norte-americanos. Isso aconteceu após a apresentação de documentos que comprovaram o atraso em repasses devidos pelo fundo estrangeiro.
“A empresa que prometera a salvação através de vultoso aporte de capital e recuperação da sede vascaína (Estádio de São Januário), hoje apresenta-se com situação financeira deficitária e incapaz de cumprir com aquele anúncio e pondo em risco a viabilidade da SAF, principalmente quando se foca no êxito futebolístico”, disse a decisão.
Apesar do rompimento, a ideia da associação é encontrar outro dono para o Vasco SAF e, não, retornar ao antigo modelo de gestão ou causar instabilidade no Gigante da Colina. Nesse sentido, acordos como o do patrocínio master, com a casa de apostas Betfair, e o que garante a chegada do novo treinador da equipe principal, Álvaro Pacheco, estão mantidos.