Revelado porque o dono da Crefisa não quis comprar o Vasco da Gama
Depois do afastamento da 777 Partners do futebol do Vasco, o clube associativo busca novos investidores para o Cruz-Maltino. Um nome cotado foi o de José Roberto Lamacchia, dono da Crefisa. Contudo, de acordo com Paulo Vinícius Coelho, do UOL, Lamacchia optou por não seguir na negociação por enquanto.
A empresa norte-americana, por sua vez, aceitou vender sua porcentagem do futebol vascaíno. Acusada de fraude e esquema de pirâmide fora do Brasil, a 777 não tinha a intenção de vender a SAF e nem ouviu propostas feitas ainda no final de 2023, mas a situação mudou em 2024. Assim, a pedida é de R$ 600 milhões, mais R$ 390 milhões, valor dos últimos dois aportes previstos em contrato. A informação é do ge.
Por que Lamacchia recuou?
Antes de voltar atrás na negociação, o dono da Crefisa chegou perto desses valores. Segundo Rodrigo Capelo, Lamacchia sinalizou uma oferta de 110 milhões de dólares (R$ 566 milhões) de forma parcelada. Contudo, a pressão sofrida por Leila Pereira, presidente do Palmeiras e sua esposa, pesou na decisão.
Um possível conflito de interesses podia prejudicar a empresária, então Lamacchia recuou e disse que “não ia tirar isso da mulher”. Além disso, a insegurança jurídica foi outro ponto negativo que atrapalhou o andamento da negociação. Dessa forma, o Vasco segue em busca de outros nomes interessados.
Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, três novos investidores negociam a compra das ações do Vasco. Dessa forma, a situação envolvendo a venda do futebol cruzmaltino deve ser finalizada nas próximas duas ou três semanas.