Em meio ao imbróglio jurídico com a 777 Partners, o Vasco segue em busca de novo um investidor disposto a comprar parte da SAF. Enquanto a venda não acontece, o clube segue tratando de outros assuntos relacionados a sua saúde financeira. Uma delas envolve a busca por uma nova fornecedora de materiais esportivos, visto que a Kappa tem contrato em São Januário somente até o fim do ano.
Anteriormente, o Cruz-Maltino esteve próximo de fechar com a Puma, mesma fornecedora do Palmeiras, mas a mudança de gestão na SAF esfriou o acordo. Contudo, o clube segue negociando com uma empresa de primeira linha para assumir a produção de uniformes e outros produtos. A informação é de Thiago Carvalho, da Band.
Kappa prepara nova oferta para seguir em São Januário
Segundo o canal “Atenção Vascaínos”, a atual fornecedora do Vasco tem prioridade e deve fazer uma oferta para renovar seu vínculo. A última vez que houve uma extensão contratual com a empresa foi em 2021, movimento que foi inclusive alvo de investigações internas.
Na oportunidade, de acordo com o ge, o novo vínculo excluiu uma cláusula que dava a possibilidade de o Vasco rescindir com a Kappa, sem pagamento de multa, caso recebesse proposta em melhores valores de uma das concorrentes da empresa, como Nike, Adidas, Puma e Umbro. Atualmente, a empresa italiana paga R$ 600 mil anuais ao Cruz-Maltino, além de cerca de 13% em royalties nas vendas de produtos e R$ 300 mil em verba de marketing, exclusivos para fins promocionais da parceria.
Além disso, a multa para rescisão aumentou de R$ 3,5 milhões para R$ 6 milhões. Outro ponto importante é a produção de camisas. Na época, o acordo firmado manteve a obrigação de fornecimento de 30 mil peças por ano, sendo que somente 12 mil estavam incluídas no pacote como gratuitas, as outras 18 mil precisavam ser pagas.
