No dia 27 de abril, além da derrota vexatória para o Criciúma, outro episódio surpreendeu a torcida cruzmaltina: a saída de Ramón Díaz do Vasco da Gama. Com conflito de versões sobre o episódio, a versão que prevaleceu foi a do pedido de desligamento por parte do argentino, a tentativa de seguir no clube após conversa com os jogadores e a negativa da diretoria vascaína.
Contudo, após a saída do CEO Lúcio Barbosa da SAF cruzmaltina, Emiliano Díaz não poupou palavras e explicou tudo o que aconteceu nos bastidores. Segundo ele, o executivo o demitiu apenas pela nota publicada nas redes sociais, onde o clube afirmou que a dupla informou a saída da comissão técnica. “É a primeira vez que isso acontece na história do futebol. Você não fala com o treinador se ele quer ir embora ou não e mete isso no Twitter”, disse em entrevista ao “Futbolaço Podcast”.
Emiliano Díaz não teve sua entrada permitida no CT
Após a demissão dos argentinos, Lúcio Barbosa teria impedido a entrada do auxiliar no CT Moacyr Barbosa. “Aconteceram muitas coisas que ficamos tristes. No outro dia ao que nos mandaram embora, eu falei: ‘deixa eu me despedir da galera’. Não me deixaram entrar no CT. Ele não me deixou entrar no CT. Para mim, foi uma das coisas mais dolorosas que vivi porque eu sabia que, lá dentro, tinha pessoas que gostam muito de mim. Não pude dar um abraço neles nem falar ‘obrigado'”, iniciou.
“Não pude tirar minhas coisas de lá. Fui embora como se tivesse matado uma pessoa. Erramos? Claro que erramos. Jogamos mal? Claro que jogamos mal. Eu não tiro essa responsabilidade. Mas não era para nos mandar embora assim, isso foi duro. Até hoje não consigo assimilar”, conclui Emiliano, que é cotado a reassumir o comando técnico do Vasco ao lado de Ramón Díaz.
