Diretoria do Vasco fingiu que nada aconteceu para não ter que reforçar o elenco
Atualmente fora do Vasco, Lúcio Barbosa fez um péssimo trabalho como CEO da SAF. Processos pouco esclarecidos, lentos e movimentos confusos pouparam a passagem do executivo por São Januário. Contudo, além da área de planejamentos dentro do clube, o dirigente parece ter tido um problema de relação com Emiliano Díaz.
Após a goleada para o Criciúma por 4×0, com a saída de Ramón e Emiliano, o até então CEO proibiu a entrada do auxiliar no CT para se despedir dos jogadores. “Aconteceram muitas coisas que ficamos tristes. No outro dia ao que nos mandaram embora, eu falei: ‘deixa eu me despedir da galera’. Não me deixaram entrar no CT. Ele não me deixou entrar no CT. Para mim, foi uma das coisas mais dolorosas que vivi porque eu sabia que, lá dentro, tinha pessoas que gostam muito de mim. Não pude dar um abraço neles nem falar ‘obrigado’”, disse em entrevista ao “Futbolaço Podcast”.
Lúcio Barbosa também teve dificuldade em contratar reforços pedidos pelos Díaz
Além desse episódio durante o processo de saída do Vasco, Emiliano Díaz comentou sobre um problema enfrentado ainda dentro do clube. O auxiliar de Ramón Díaz explicou que tudo estava certo para a chegada de Cuéllar à Colina Histórica, mas a negociação mudou repentinamente. Somado a isso, apenas Robert Rojas foi contratado dentre uma lista com 28 nomes sugeridos pela dupla.
“Com Gustavo Cuéllar estava tudo fechado, depois não sei o que aconteceu. Ele estava doido para poder trabalhar conosco, era um cara que você podia ir à guerra com ele. E tinha outros jogadores também. Um foi para o Boca Juniors, outro para o Corinthians, e iam para todos os clubes, menos para o Vasco. E eram jogadores com preço que o Vasco podia pagar”, disse Emiliano Díaz.