Instituição do Rio se juntou ao Vasco para reclamar da arbitragem

Além da falha de Rayan, de apenas 18 anos, a derrota para o Palmeiras, no domingo (22), ficou marcada para os torcedores do Vasco por outro motivo. Na segunda etapa, o colombiano Emerson Rodríguez tentou cruzar a bola na área, mas um toque na mão de Vanderlan, zagueiro do time paulista, impediu a continuação da jogada.

Inicialmente, o árbitro Rafael Rodrigo Klein marcou falta, mas fora da área. O VAR recomendou a revisão, mostrou que o toque aconteceu dentro da área, mas Klein interpretou que não foi intencional. Assim, o pênalti não foi marcado e o jogo foi reiniciado com bola ao chão para Weverton, goleiro alviverde. A decisão gerou revolta entre os torcedores vascaínos, mas não apenas entre eles.

Ferj critica arbitragem de Vasco x Palmeiras; veja a nota

“NÃO VALE A PENA VER (VAR) DE NOVO

O Departamento de Arbitragem do Futebol do Rio de Janeiro, com os dados disponíveis e divulgados, analisou o lance polêmico de Vasco x Palmeiras.

1) O lance dentro ou fora da área é factual, ou seja, não precisa ir à ARA (Área de Revisão): igual a bola entrou ou não entrou. Portanto, a chamada foi para convencer o árbitro de não pênalti, e aí ele mudou de posição.

2) A divergência gritante de critérios fica cada vez mais evidenciada.

3) Fica muito claro o que estamos falando repetidas vezes: o maior problema está na qualidade da instrução. Não existe nenhuma direção, não de padronizar, mas ao menos de tentar aproximar critérios. Subir o sarrafo para o erro claro e óbvio, e não descer para verificar se a decisão do árbitro foi correta.

4) A chave é estabelecer critérios de intervenção para cima e linguagem objetiva e clara do árbitro de campo para o VAR, inibindo prováveis sintomas de ansiedade do VAR para apitar os jogos.

5) Se foi estabelecido em reunião que o VAR não devia falar para não induzir, mas apenas sugerir a revisão, quando for o caso, e fornecer as imagens, fica a pergunta: E agora, José?”, diz o comunicado.