Ainda sem um investidor para sua SAF, o Vasco vive um momento financeiro delicado. No entanto, não é exagero afirmar que a situação seria pior caso o clube associativo não tivesse tirado o controle do futebol das mãos da 777 Partners, ainda em maio. Isso porque, além da falta de aportes previstos em contrato, 777 e A-CAP foram intimadas a prestar depoimentos em uma investigação sobre lavagem de dinheiro iniciada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A informação é do site norueguês “Josimar Football”.
“Os investigadores estão examinando se o dinheiro dos segurados das seguradoras da A-CAP foi investido corretamente”, diz a reportagem. Enquanto a situação não é resolvida, clubes da 777 Partners têm pago as contas com dinheiro injetado pela A-CAP. No caso do Vasco, como o controle do futebol foi retomado pela Justiça, não há obrigação de investimento da empresa norte-americana, movimento que provavelmente também seria investigado futuramente.
A-CAP pode comandar o futebol do Vasco?
Com o andamento da arbitragem na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Vasco e A-CAP brigam pelo controle do futebol cruzmaltino. No entanto, mesmo em caso de vitória da seguradora, a SAF terá de ser vendida. Foi o que afirmou Pedrinho, presidente do clube, na última quinta-feira (14).
“A A-CAP, pela legislação americana, não pode ser controladora de futebol. Ela não tem o desejo e, pela lei, nenhuma seguradora pode ser seguradora de futebol. As duas coisas não andam”, disse o mandatário em entrevista coletiva concedida em São Januário.
