Capasso está sendo comparado com lendário Bellini
Novo reforço do Vasco da Gama, o zagueiro argentino Manuel Capasso tem sido alvo de uma comparação um tanto quanto curiosa. Nas redes sociais, torcedores cruzmaltinos compararam Capasso com o lendário zagueiro Bellini, ídolo do Gigante da Colina nos anos 50. Obviamente que não é uma comparação envolvendo habilidade, mas sim aparência. Confira:
“Cantei essa bola no dia que ele chegou. Se tiver a mesma disposição e liderança de Ideraldo Luiz Belini, capitão vascaíno e da seleção brasileira de 58 e 62, estamos feitos. O porte é parecido, o futebol, a conferir dentro de campo. Já temos Léo “Pelé”, quem sabe não tenhamos Manu “Belini”…”, comentou um torcedor nas redes sociais.
Conheça Bellini, ídolo do Vasco da Gama e bicampeão mundial
Bellini foi um dos grandes zagueiros da história do futebol brasileiro. O primeiro capitão brasileiro a ganhar uma Copa do Mundo, o defensor ficou marcado no esporte por criar o gesto de levantar a taça, quando ergueu a Jules Rimet, e 1958. E por clubes, o Vasco da Gama foi a equipe em que o zagueiro conquistou maior idolatria.
O atleta começou sua carreira nas categorias de base do Itapirense (SP), atuando pelo clube entre 1946 e 1948. Depois, se transferiu para o Sanjoanense (SP), onde atuou de 1949 a 1951, ainda no time juvenil. Seu primeiro clube profissional foi o Vasco da Gama, onde Bellini estreou em 1952.
O zagueiro atuou no clube até 1961, fazendo parte da fase final do famoso “Expresso da Vitória” que encantou o futebol brasileiro durante as décadas de 50 e 60. Ele ficou marcado em São Januário como um zagueiro vigoroso, raçudo, que se impunha dentro da área. Compensava a limitada técnica com muita seriedade e lealdade aos adversários, o que lhe deu o posto de capitão do clube.
Pelo Gigante da Colina, Bellini conquistou o Campeonato Estadual de 1952, 1956 e 1958, a Copa Rivadavia de 1953, o Torneio Internacional de Santiago de 1953, o Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro de 1953, o Triangular Internacional de Santiago de 1957, o Torneio Internacional de Lima de 1957, o Torneio de Paris de 1957, o Troféu Teresa Herrera de 1957 e o Torneio Rio-São Paulo de 1958.
Ele deixou o cruble cruzmaltino em 1962, assinando com o São Paulo, onde jogou até 1967. Suas últimas duas temporadas foram defendendo o Athletico-PR. Pela seleção brasileira, o zagueiro se sagrou campeão mundial de 1958 e de 1962. Como primeiro capitão brasileiro campeão mundial, ele ganhou uma estátua numa das entradas do Maracanã.