Na última semana, o vice-presidente do Vasco da Gama, Carlos Roberto Osório, em entrevista à página News Almirante, falou sobre a modernização de São Januário, garantindo que a reforma do palco cruzmaltino é uma prioridade. Durante a entrevista, ele também falou sobre a importância de Campello, ex-presidente do clube
“São Januário obviamente é uma prioridade para nós vascaínos. Todos nós temos um amor pelo nosso estádio e reconhecemos que ele precisa de uma melhoria. Desde que nós entramos, essa passou a ser nossa prioridade mesmo com a SAF correndo em paralelo”, afirmou.
“Nós iniciamos uma conversa com a prefeitura na busca pelos recursos necessários e o prefeito Eduardo Paes recebeu de maneira muito positiva”, afirmou o vice-presidente. Osório falou que projeto em pauta é o mesmo apresentado na gestão de Alexandre Campello.
“Certamente é uma prioridade nossa trabalhar os 125 anos do Vasco e os 100 anos das conquistas dos Camisas Negras. Trabalharemos isso com a Vasco da Gama SAF. Nós pretendemos anunciar junto com a SAF toda uma programação”, afirmou o ex-presidente.
“O projeto sobre o qual estamos trabalhando é o que recebemos da gestão anterior que eleva a capacidade para 43 mil, com a premissa de não mexermos na fachada”, concluiu Osório.
O que é o potencial construtivo? Necessário para reformar São Januário
O Vasco ainda aguarda a prometida transferência do potencial construtivo de São Januário para outra área da cidade para conseguir ter verbas para iniciar a reforma do estádio. A transferência, que foi prometida pela Prefeitura do Rio de Janeiro ao Vasco no ano passado, deverá acontecer para a cidade da Barra da Tijuca.
Mas o que é o potencial construtivo? Trata-se do direito de construir em um terreno. Ou seja, é ele que diz se é possível construir uma casa ou um prédio de dez, vinte ou trinta andares neste local, o que obviamente, aumenta o valor do terreno. A promessa da Prefeitura é ceder um terreno ao Vasco com uma alta possibilidade de construção. Desta forma, o clube poderia vender esse terreno, o que geraria alguns milhões de reais.
A contrapartida pedida pela prefeitura é que o dinheiro da venda seja usado exclusivamente na reforma de São Januário. O primeiro encontro entre o prefeito Eduardo Paes e os representantes do Vasco para tratar sobre o assunto havia sido marcado para setembro, e seria remarcado para após as eleições. Só que acabou não acontecendo. A expectativa é de que um novo encontro seja marcado ainda no mês de fevereiro.