Zagueiro Léo não poupou palavras e emocionou sobre a história do Vasco
Em visita ao documento original onde a Resposta Histórica do Vasco é lembrada, Léo Pelé se emocionou e expressou sua gratidão em jogar pelo Gigante. A Resposta Histórica completou, nos últimos dias, 99 anos desde seu lançamento ao público, onde marca a luta contra a discrminação racial no Brasil.
Léo Pelé diz ter se identificado bastante com a história do Vasco e agradeceu a oportunidade de estar atuando em São Januário. Extremamente elogiado pela torcida cruzmaltina, o zagueiro vindo do São Paulo deve ser o companheiro titular de Manuel Capasso, também recém-chegado ao Rio de Janeiro
Quando eu cheguei e fiquei sabendo detalhes da história do Vasco, eu me identifiquei bastante. É um clube que abriu as portas para os negros, para pessoas mais pobres, que possuíam algum tipo de dificuldade.
Léo Pelé demonstra felicidade em estar no Vasco
Localizado em São Januário, o memorial traz as principais evidências de tudo que aconteceu há quase 100 anos. Capitão do Vasco e referência na equipe de Maurício Barbieri, Léo Pelé é considerado peça fundamental para o Gigante ter sucesso em 2023
O Vasco abraçou todos, então eu me vi muito nessa história, muito mesmo, por isso essa identificação muito rápida. Agradeço ao Vasco por me dar essa oportunidade. Foi fantástico para mim ver aquela carta de anos atrás, que foi escrita para que hoje eu pudesse também estar aqui
Léo Pelé agradece oportunidade de conhecer ainda mais a história do Vasco
Resposta Histórica completa 99 anos
Em alusão a ‘Resposta Histórica, que ocorreu em 1924 e está prestes a completar 100 anos desde que fora declarada, o Vasco lançou campanha chamada de ‘Os Próximos 100 anos’. A carta fez com que o Cruzmaltino ficasse marcado pela luta contra o racismo no futebol brasileiro, em 1923, ao se recusar a retirar jogadores negros e operários do elenco.
O Vasco traz, em seu site, toda a história da ‘Resposta Histórica, que ocorreu em 1924 e está prestes a completar 100 anos desde que fora declarada. Em um dos trechos contidos na carta, o Gigante da Colina retrata que ‘nesse dia histórico, o futebol brasileiro começou a ser do povo’.