A proximidade da arquibancada para o campo do ‘Caixotinho’ vai te impressionar
O prefeito Eduardo Paes assinou o projeto de lei que é voltado exclusivamente para esta proposta de reforma apresentada pelo clube. Para conseguir o potencial construtivo, o Vasco precisou entregar à prefeitura o projeto arquitetônico junto com memorial descritivo, orçamento e projeção de receitas do novo São Januário.
O Vasco tem como base o projeto desenvolvido por Sérgio Dias na gestão do ex-presidente Alexandre Campello. O arquiteto foi o responsável também pela atualização da proposta. A equipe conta ainda com os arquitetos Ana Carolina Dias, Clarissa Pereira, Felipe Nicolau e William Freixo. Todos são torcedores do Vasco e frequentadores de São Januário.
O que chama a atenção neste projeto, é a proximidade do campo com a arquibancada, o que manteria o clima de caldeirão nos jogos do Vasco.
Entenda a importância histórica de São Januário
Em 1925, o clube fez campanhas para que torcedores se tornassem sócios e levantou 685 contos e 895 mil réis para a compra do terreno e 2 mil contos de réis para a construção.
A mobilização ocorreu como uma resposta aos clubes elitistas da época que não aceitavam jogar contra atletas negros e pobres que compunham o elenco do Vasco. São Januário foi inaugurado no dia 21 de abril de 1927, ainda sem a arquibancada em curva.
Após a conclusão das arquibancadas, São Januário foi considerado o maior estádio da América do Sul até a construção do Centenário, no Uruguai, para a Copa de 1930.
Em 1940, São Januário serviu como palco do comício de 1º de maio (que depois passou a ser considerado como o Dia do Trabalhador) de Getúlio Vargas. Na ocasião, o então presidente do Brasil anunciou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as primeiras leis trabalhistas do Brasil. O estádio foi palco de outros vários discursos de Getúlio durante os anos seguintes.