Na última semana, uma entrevista coletiva convocada por Pedrinho, atual presidente do Vasco, evidenciou a fria relação entre o clube associativo e a 777 Partners, detentora de 70% da SAF cruzmaltina. Além disso, a demissão de Alexandre Mattos, marcada também pela lentidão dos processos internos de contratação da empresa, foi mais um motivo para parte da torcida questionar os norte-americanos.
Em meio a essa insatisfação, uma notícia que bota a 777 fora do Brasil pode voltar a animar os vascaínos. Segundo o canal Atenção Vascaínos, especula-se dentro da associação que a empresa norte-americana pode vender seu percentual do Vasco por não garantir o aporte em contrato para o mês de agosto. Além disso, o momento da 777 no mercado não é bom e fundos árabes já observam a situação.
Por que a situação da 777 Partners pode ocasionar uma nova venda do Vasco?
Vale lembrar que a empresa não está com dúvidas se pode garantir o aporte de agosto, o maior até agora, por acaso. Nos últimos dias, uma credora acionou a empresa na Suprema Corte de Nova York para barrar uma transferência de subsidiárias considerada “fraudulenta”. Segundo a acusação, ela serviria apenas para proteger os ativos de uma dívida não paga de mais de 20 milhões de dólares.
Assim, os abalos sentidos nos Estados Unidos já teriam chegado ao Brasil. Isso porque, no primeiro aporte que a 777 Partners fez ao Vasco, a 777 Partners obrigou a SAF a devolver parte do dinheiro no dia seguinte, por meio de um empréstimo, para uma das sociedades do grupo.
Além disso, no segundo aporte, feito em 2023, a empresa atrasou o repasse em mais de um mês. A parcela do aporte prevista para agosto deste ano, no valor de 270 milhões de reais, é a maior delas. Contudo, não existe conhecimento se a 777 terá condições de cumprir com o acordo e por isso uma venda pode ser cogitada.
