Um dos principais rivais do Vasco da Gama, o Botafogo está enfrentando problemas com sua gestão da SAF. O clube carioca comandado pelo empresário John Textor possui atletas em seu elenco que estão com vencimentos em atraso nos salários. A informação foi divulgada pelo jornalista Bruno Andrade.
“Boa parte do elenco está com vencimentos em atraso, especialmente em valores relativos ao FGTS e aos prêmios de assinatura – alguns jogadores já podem, inclusive, pedir a rescisão unilateral de contrato; John Textor prometeu pagar muitas das dívidas ainda em março”, publicou o jornalista em seu perfil no Twitter.
Entre os nomes que estão com atrasos, a maior parte é de reforços da “Era SAF”. São eles: o goleiro Lucas Perri, o zagueiro Adryelson, o lateral-esquerdo Marçal e o meia Eduardo. Além do vencimento em atraso, o Botafogo também sofre com problemas de atraso no pagamento do FGTS e no não-pagamento de luvas.
“Josh Wander do rival” desativa redes social após ser muito criticado
Mesmo com a vitória contra o Resende no último domingo (5), a vida não está nada fácil para o John Textor, o “Josh Wander” do Botafogo. Acionista majoritário da SAF do rival do Vasco da Gama, Textor desativou sua contra no Twitter depois do confronto válido pelo Campeonato Carioca.
Por conta das derrotas e atuações ruins do Botafogo no início desta temporada, Textor foi alvo de muitas críticas nas redes sociais. Ele era bastante ativo no Twitter desde que assumiu oficialmente o comando do Botafogo, chegando a inclusive conversar com torcedores.
No entanto, após a pressão, o executivo desativou sua conta na rede social. Em nota enviada ao site GloboEsporte, John Textor comentou o motivo de ter desligado seu perfil no Twitter. Confira:
“A saída não teve nada a ver com pressão por reforços ou (a saída de) Jeffinho, essas coisas estão longe da realidade… Não estou preocupado com a pressão que vem dos torcedores. Além disso, recebo milhares de mensagens de suporte e estou ciente que o Twitter geralmente representa apenas negatividade.
A razão principal é que o Twitter não funciona para mim, honestamente… Porque é muito raro que os quatro clubes (da Eagle Holding – Botafogo, Crystal Palace, Molenbeek e Lyon) vençam no mesmo dia, e quase nunca é uma boa ideia comemorar algo no Twitter. Um grupo está se sentindo ótimo, enquanto outro está mal. Isso é futebol. Então ultimamente me fez mais sentido simplesmente não comentar mais. Logo, o Twitter parou de funcionar para mim.
Já estava pensando em deixar o Twitter há meses… Em semanas recentes essa ideia voltou. Eu adoro me comunicar com os torcedores, e tenho boas ideias de fazer isto de forma mais útil.”