Nesta segunda-feira (27), o presidente do Vasco associativo, Pedrinho, concedeu uma entrevista coletiva para esclarecer alguns itens sobre a relação com a 777 Partners e comentar sobre as modalidades do clube. Durante as perguntas, foi possível ver um Pedrinho incomodado e sem muita liberdade para falar por conta de cláusulas de confidencialidade no contrato com a empresa norte-americana.
Ao responder às perguntas, inclusive, Pedrinho foi muito enfático sobre essa discrição e a impossibilidade de revelar certas informações. Segundo o ge, o mandatário utilizou a frase “não posso falar” nove vezes para justificar o motivo de não poder levar a público questões internas e possíveis discordâncias com os gestores do futebol da SAF.
Pedrinho fala de cobranças por parte da torcida, mas afirma estar de mãos atadas
Além disso, o ex-jogador também relembrou que o associativo é sócio minoritário nesse negócio, ou seja, tem menos poder de decisão e lucro nos movimentos da SAF. “Em termos de autonomia, você continua sendo minoritário. O que as pessoas têm que entender, por exemplo, elas acham que se vender um jogador, 30% iria para o associativo. Não, só vamos ver o dinheiro se houver lucro no final da temporada, o que não aconteceu”, afirmou.
Pedrinho também falou sobre um contato com membros da gestão do futebol para oferecer cooperação. Contudo, não teve sucesso até o momento. “As tentativas aconteceram, mas tem um limite. Não sei se estava sendo inconveniente. Tenho timing, não vou incomodar. Quando esse contato diminui é justamente para não causa incômodo ou interferência”, disse.
