Nesta segunda-feira (22), Pedrinho assumiu a presidência do Vasco da Gama de forma oficial. O evento aconteceu na Sede Náutica, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Pedrinho vai ocupar o cargo de presidente até 2026 e apontou um de seus maiores desafios no cargo, a relação com a dona da SAF (que tem 70% do Vasco, os outros 30% continuam sendo do próprio clube).
“Em relação à SAF, sempre vamos tentar o diálogo. O diálogo é sempre aberto, é sempre prazeroso falar de futebol e contribuir. Desde que fui empossado eu me coloquei à disposição para isso, sempre partiu de mim para que isso acontecesse, até o momento, por eu ainda não ser presidente, acho que vai facilitar. Quem tem 30%, pode ser minoritário, tem que ser ouvido, a intenção é sempre de ajudar e colaborar. Eu tenho direitos e deveres em relação ao associativo, que é fiscalizar, cobrar e lutar pelo clube e pelo torcedor, é para isso que eu vim e me preparei. O diálogo vai ser a primeira opção para que as coisas funcionem. Eu torço para o Vasco, então é para o Vasco que vou trabalhar,” disse Pedrinho.
Pedrinho foi contratado pela Globo em 2019
Pedrinho chegou ao cargo de presidente do clube do Rio de Janeiro, após derrotar Leven Siano nas eleições. O ex-jogador e ex-comentarista da Rede Globo recebeu 3.372 votos, enquanto Leven Siano recebeu 1.844 votos.
“Quem me conhece sabe que tenho zero vaidade com relação a poder e ter a última voz. Mas também sei que, com o carinho do torcedor, posso estar na primeira prateleira. O torcedor vai olhar para mim e se identificar, porque ele vê verdade, vê sentimento, sabe toda a minha história e relação com o Vasco. Quero contribuir para um Vasco forte, seja com 1%, 10%, 30% ou com nada, como já foi. Não torço para empresa, para marca, eu torço para o Vasco. Eu me preparei e trabalho para o Vasco. O que for melhorar para o Vasco é o que vai ser feito,” completou o novo presidente do Gigante da Colina.