Estes foram os maiores erros do Vasco na Copa do Brasil 2024
Ao considerar o início da temporada, diante da ruína financeira da 777 Partners e a presença no Z4 nas primeiras rodadas do Brasileiro, pode-se dizer que o Vasco fez uma boa campanha na Copa do Brasil. O time de Rafael Paiva se recuperou, chegou à 10ª colocação da liga nacional e alcançou as semifinais do mata-mata após 13 anos.
No sábado (19), a classificação escapou por pouco. A impressão que fica, no entanto, é que o elenco chegou ao seu limite. Entre lesões, poucas opções no banco e a qualidade técnica individual do adversário, que viu Hulk, apagado no jogo, resolver a semifinal, o Cruz-Maltino se despediu da Copa do Brasil com um gosto amargo na boca. Mas quais são os outros motivos que podem explicar essa eliminação?
Alguns motivos que podem explicar a eliminação do Vasco na Copa do Brasil
O primeiro deles, e talvez o principal, é a montagem de elenco da 777 Partners. A empresa norte-americana investiu cerca de R$ 130 milhões em 10 atletas, mas não conseguiu preencher as principais lacunas da equipe. Esse inclusive é o ponto inicial para discutir os outros erros que resultaram na eliminação do clube.
Mesmo com a segunda janela de transferências, já sob o comando de Pedrinho e seus pares, o Vasco não contratou um zagueiro para atuar ao lado de João Victor. Assim, Léo e Maicon seguiram como titulares, com o primeiro defensor falhando nos dois gols do Atlético-MG na Arena MRV, na ida da semifinal.
Além disso, Rafael Paiva teve de lidar com a falta de Adson e David, ambos titulares absolutos que desfalcaram o time por conta de lesões. Sem uma reposição à altura, o treinador tinha Jean David, Emerson Rodriguez, Maxime Dominguez e Rayan como opções. O suíço e o chileno, inclusive, custaram cerca de R$ 20 milhões e foram pouco utilizados pelo técnico.
Somado a isso, escolhas ruins no jogo contra o Galo também contribuíram para a eliminação, como a permanência de Philippe Coutinho em campo no segundo tempo, quando estava visivelmente cansado, e a entrada de Rossi, que não atuava há dois meses. De qualquer forma, restavam poucas alternativas em um elenco curto, carente em determinadas posições e bem desfalcado por lesões.