Getúlio Vargas pode ter salvo existência de rival do Vasco

Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil com maior duração no mais alto cargo brasileiro (18 anos), pode ter ajudado a salvar rival do Vasco. Conhecido como ‘o pai dos pobres’, Getúlio suicidou-se em 1954, mas antes, impediu que fosse construída uma base militar onde se instalava o Fluminense.

Em maio de 1938, os camisas-verdes de Plínio Salgado tentaram tomar o Palácio Guanabara, ocorrendo assim o golpe integralista. Os golpistas se esconderam em ruas e prédios vizinhos ao Guanabara e iniciaram a guerra em que até Getúlio Vargas pegou em armas e foi à luta junto aos seus.

Ao ser recomendado por militares, em uma medida estratégica, desapropriar o Fluminense e instalar uma unidade militar no local, Getúlio não pensou duas vezes e disse: “Melhor não mexer com o tricampeão”.

Getúlio Vargas, um dos grandes nomes da história recente do Brasil, foi militar, advogado e político. Tornou-se presidente do Brasil por meio da Revolução de 1930 e governou de maneira centralizadora, sendo forçado a renunciar quinze anos depois de ter assumido. Acabou cometendo suicídio, em 1954, durante uma intensa crise política.

Getúlio Vargas assinou decreto em São Januário

Vascaíno no Rio em gremista no Rio Grande do Sul, onde nasceu, Getúlio assinou, em São Januário, o decreto do salário mínimo, que até hoje vigora no país.

Por ocasião da grande concentração operária no estádio Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, e sob os aplausos de mais de 40 mil trabalhadores, o presidente Getúlio Vargas assinou o decreto que institui o salário mínimo em todo o país

Assim noticiou, por exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo.