Jogo do Vasco virou caso de polícia no Rio de Janeiro
Nos últimos dias, antes da vitória sobre o Botafogo, os bastidores do Vasco estavam claramente agitados. Entre diversos erros de arbitragem e resultados que não ajudavam na classificação do Campeonato Carioca, o clube mudou de postura em relação à FERJ, que organiza o estadual.
O Gigante da Colina, por sua vez, deixou de decidir os árbitros junto da federação e dos rivais, além de publicar notas pedindo esclarecimentos sobre os acontecimentos e mudanças na competição. Uma delas envolvia Bruno Mota Correia, que teve atuação considerada a “gota d’água” para que o Vasco tomasse tais situações. Contudo, não foi somente o clube quem agiu e o caso do árbitro chegou até a polícia.
Torcedores do Vasco expõem dados de árbitro e caso chega à delegacia
No âmbito legal, o Cruz-Maltino fez aquilo que estava ao seu alcance, inclusive o pedido pela impugnação da partida contra o Fluminense, que Bruno apitou. A FERJ, no entanto, recusou a requisição e apenas apresentou um relatório isentando o árbitro. O documento, entretanto, não foi suficiente para convencer alguns vascaínos.
Isso porque, horas depois da partida, os dados de Bruno Mota Correia, como endereço e número de telefone pessoal, vazaram na internet. Assim, sob ameaças, o árbitro decidiu registrar um Boletim de Ocorrência, que deve ser encaminhado para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.
Vale lembrar que o Vasco solicitou o afastamento do juiz, que seria o terceiro a sair do quadro da FERJ depois de apitar uma partida do Gigante. A entidade, no entanto, recusou o pedido do clube. Além disso, o relatório usado para justificar a atuação de Bruno Mota no clássico contra o Fluminense dizia que “o árbitro não se constituiu em vilão ou incompetente em partida tensa e hostil em alguns momentos”.