Juninho Pernambucano aceitou salário mínimo para voltar ao Vasco da Gama
Em 2011, durante a presidência de Roberto Dinamite, Juninho Pernambucano acertava sua volta para o Vasco da Gama:
“Volto sem ação de marketing alguma. Eu e o Vasco somos parceiros, na alegria e na tristeza. Eu volto para ganhar um salário mínimo, porque preciso ser justo com o torcedor. Tenho que dar resultado e, se acontecer, sou premiado. Eu me preparo nestes dois meses restantes antes do Brasileiro e volto em agosto firme e forte, sabendo que não sou mais o Juninho de dez anos atrás, mas posso ainda contribuir muito.”
Juninho Pernambucano tem 393 jogos pelo Vasco
Para retornar ao futebol brasileiro, Juninho abriu mão de um alto salário que recebia no Al-Gharafa, do Qatar. Quando assinou com o Vasco, Juninho estava recebendo 600 reais por mês. Além do salário, o jogador também contava com bonificações por metas alcançadas.
“O torcedor pode confiar na entrega e no espírito guerreiro que vou levar aos meus novos companheiros e daqui vou torcer muito, já a partir deste domingo, como venho fazendo desde que saí do Brasil. Acompanho tudo e sou Vasco. Estou muito ansioso para chegar ao Rio de Janeiro e sentir este calor,” continuou o camisa 8.
Juninho retornou ao Vasco depois de dez anos. Ele deixou o time em 2001, após a conquista do título brasileiro de 2000. O meia teve problemas com Eurico Miranda enquanto estava no clube durante os anos 90. A saída do dirigente abriu espaço para a sua volta:
“Estou retornando ao Vasco por duas instituições deste clube, que são a sua torcida linda e fantástica e seu presidente, homem simples e do bem. Em 2009, Rodrigo Caetano me mandou um e-mail e conversamos. A coisa não andou. Faltava o projeto, o encaminhamento de uma proposta de trabalho. E este ano, com a ajuda do próprio Rodrigo e do José Fuentes (empresário do jogador), Roberto esteve em Recife e ali sacramentei minha volta. Estou muito feliz.”