Desde a liminar que tirou o controle da VascoSAF das mãos da 777 partners, em maio, Pedrinho ainda não conseguiu encontrar um novo investidor para a empresa cruzmaltina. Segundo o “ge”, a diretoria já admite que uma solução só deve ser encontrada em 2025. Essa conclusão, no entanto, não irá por essa caminho por falta de procura.
Nomes como BTG Pactual, XP Investimentos e até fundos árabes foram especulados em São Januário. A Crefisa, por sua vez, também foi uma das possibilidades, voltando a entrar em pauta nos últimos dias. De acordo com o jornalista Leonardo Baran, o “Palmeiras terá um patrocinador melhor e maior do que o atual e o ciclo da Crefisa como patrocinador master do Palmeiras vai se encerrar”. Assim, os R$ 120 milhões em patrocínios gastos com o time paulista ficariam livres para preencher a camisa do Vasco da Gama.
Por ora, como o time se mantém de pé?
Em entrevista recente ao jornalista Igor Rodrigues, o presidente Pedrinho respondeu como tem feito para pagar as contas do clube em dia. “A gente pegou a grande parte das dívidas e renegociou. O clube também gera suas próprias receitas para começar a rodar. A gente foi passando de fase na Copa do Brasil e isso ajuda, e tem a possibilidade de negociar um ativo para fechar o ano e chegar em 2025 sem ter nenhuma receita adiantada. É o nosso objetivo para poder se reorganizar e seguir”, explicou.
A importância da Copa do Brasil, inclusive, foi reafirmada por Marcelo Sant’Ana, diretor-executivo do clube, após o sorteio dos mandos de campo das semifinais, na última sexta-feira (20). “O prêmio para os finalistas são cerca de R$ 70 milhões para o campeão e 30 milhões para o vice-campeão. Então para qualquer clube do futebol brasileiro faz diferença e o nosso foco tem o desejo financeiro, mas principalmente o esportivo. O Vasco quer voltar a ter a possibilidade de disputar grandes títulos”, afirmou o dirigente em entrevista coletiva na sede da CBF.
