Paulo Bracks foi demitido do Vasco da Gama no dia seguinte que a equipe confirmou que continuar a jogar a elite do Campeonato Brasileiro. Dentro de campo, o Vasco dependia apenas de si e ganhou do Red Bull Bragantino por 2 a 1. Após o bom resultado, o dirigente participou da coletiva ao lado de Ramón e Emiliano Díaz.
Em entrevista exclusiva ao GE, o ex-dirigente do Gigante da Colina falou sobre os processos para contratar jogadores com a 777 Partners, dona da SAF do Vasco:
“O problema maior não foi falta de autonomia, foi a transparência do processo, sobretudo de contratações de atletas, e a fluidez deste processo. Se tivessem sido apresentadas as regras e diretrizes desde o início do trabalho, não haveria perda de tempo. Eu sempre tive autonomia na iniciativa, mas tudo dependia de aprovação de cima.”
Paulo Bracks foi contratado pelo Vasco no meio de 2022
Paulo Bracks continuou abordando o tema sobre alguns “problemas” na relação com a dona da SAF:
“E uma aprovação de quem não estava aqui no dia a dia, de quem não conhecia o futebol brasileiro na sua essência. Demorava e era natural, porque era o começo de tudo. Claro que não era fácil, mas eu não iria jamais expor externamente. A cara era a minha para bater quando não havia a decisão, mas a decisão dependia de um processo, e esse processo só foi desbloqueado com meses de trabalho. E aí entrou a filosofia, que deveria ser seguida, e foi.”