Pesadelo do Vasco completa dois meses e direção está revoltada com responsáveis
Mesmo tendo levado mais de 50 mil torcedores ao Maracanã, diretoria cruzmaltina vive pesadelo e não se conforma com decisões tomadas contra o Vasco. Isso porque nesta terça-feira (22), completam-se dois meses da última partida do Gigante em São Januário recebendo o seu torcedor.
Em 22 de junho, Vasco e Goiás se enfrentavam por mais um compromisso pelo Brasileirão. A equipe do Centro-Oeste brasileiro acabou superando os mandantes, que entravam em uma crise absoluta na competição. Revoltados, torcedores cruzmaltinos invadiram camarotes, depredaram instalações de São Januário e chegaram a entrar em confronto com a polícia nos arredores do estádio.
O Vasco foi punido com 30 dias de suspensão, sem poder receber seus torcedores e impossibilitado de, nas partidas como visitante, ter o apoio da sua torcida. Foram quatro jogos sem ter público nos jogos como mandante; um no Luso-Brasileiro, na vitória diante do Cuiabá, e três em São Januário, nas derrotas para Cruzeiro e Athletico-PR, e na vitória sobre o Grêmio.
Ainda assim, a Justiça do Rio segue convicta de que São Januário deve permanecer interditado. Os órgãos competentes acreditam que a punição ainda deveria ser estendida de forma oficial e só ser reaberta quando a diretoria do clube arcar com medidas como a implementação de câmeras e catracas com reconhecimento biométrico, facilitando a identificação de vândalos que venham a, novamente, causarem atos marginais no interior do estádio.
Diretoria do Vasco entende ser injustificável tais medidas
Assim como a revolta contra a sua torcida, culpada no caso da punição, os executivos vascaínos entendem que, além da punição ter sido cumprida, esteja havendo uma dissociação de pena no intuito de prejudicar o clube cruzmaltino. Nas próximas semanas, mais notícias envolvendo o caso serão repassadas e atualizaremos os pleitos judiciais apresentados pela Justiça e pelo Vasco.