Na tarde desta quarta-feira (24), a torcida do Vasco da Gama recebeu uma notícia ruim: a dívida do clube vai crescer bastante. Nos próximos dias, Pedrinho, presidente do time do Rio de Janeiro, se prepara para divulgar o balanço financeiro de 2023 – o limite é terça-feira (30) que vem. As demonstrações financeiras de 2023 do associativo apontam aumento da dívida, saindo de cerca de 25 milhões de reais para 200 milhões de reais.
Antes de terminar seu mandato como presidente do Gigante da Colina, Jorge Salgado concedeu uma entrevista ao canal “Fanático Vascaíno”, e tratou como “dívidas ocultas” processos que “ainda não foram julgados pela Justiça e não estão contabilizados na dívida oficial”. Segundo informações confirmadas pelo “GE”, são estes valores que vão fazer a dívida do Vasco aumentar oito vezes.
Pedrinho assumiu presidência do Vasco em janeiro
A entrevista com o ex-presidente do Vasco foi feita em maio do ano passado, e ele disse: “a tendência é de diminuirmos a participação de 30% para termos que pagar alguma dívida”. Jorge Salgado colocou em contrato com a 777 Partners a previsão de venda: o grupo pode comprar, por exemplo, 10% dos 30% do Vasco por 100 milhões de reais.
As dívidas que somam para chegar ao valor de 200 milhões são bem antigas. Há ações cíveis muito altas como a do escritório de advocacia Barreira de Oliveira e trabalhistas de ex-treinadores e ex-jogadores: Dorival Junior, Diego Souza, Eder Luis, Sandro Silva, entre outros, estão na lista. A reportagem do “GE” tentou falar com Silvio Almeida, vice de finanças do Vasco, e com Jorge Salgado, mas não teve retorno.