Desde maio, quando uma liminar tirou a SAF do controle da 777 Partners, o Vasco tenta encontrar um novo investidor. Até o momento, no entanto, a diretoria não teve sucesso e já admite que esse problema só será resolvido em 2025. Enquanto isso, as contas continuam chegando em São Januário e Pedrinho tenta encontrar formas de manter a saúde financeira do clube.
Em entrevista recente, o mandatário explicou como mantinha as finanças em dia: renegociação de dívidas, novos patrocínios e venda de ativos (jogadores). Outra opção citada foi a premiação por desempenho esportivo em competições, como na Copa do Brasil. Contudo, nem tudo saiu como Pedrinho esperava.
Pedrinho contava com premiação da Copa do Brasil para melhorar fluxo de caixa do clube
Segundo o “ge”, o presidente do Vasco contava com o prêmio pela classificação na competição para ter tranquilidade no fim do ano. Com a eliminação para o Atlético-MG na semifinal, o Cruz-Maltino encerrou sua participação com cerca de R$ 22 milhões em premiações.
Caso avançasse para a grande decisão, o clube arrecadaria, no mínimo, mais R$ 31,5 milhões. Isso porque, em caso de título da Copa do Brasil, mais R$ 73,5 milhões chegariam aos cofres de São Januário. Mesmo com a frustrante queda para o time mineiro, a campanha do Vasco em 2024 superou as expectativas dos torcedores e dirigentes.
A título de comparação, a 777 Partners tinha como meta alcançar às oitavas de final da Copa do Brasil. Além disso, o Vasco não chegava à semifinal desde 2011, quando avançou para a decisão, venceu o Coritiba e se tornou campeão do torneio pela primeira vez.
