Polícia jogou a toalha e admitiu problemas no Clássico dos Milhões
Desde os cenários de guerra visto no Rio de Janeiro, quando Vasco e Flamengo se enfrentaram, a Polícia Militar vem recebendo inúmeras críticas sobre a condução do planejamento de segurança em dia de clássico. Agora, admitindo possíveis erros, a corporação já se readequou e mudou a gestão operacional para assegurar que novos enfrentamentos não aconteçam.
Na ocasião, vascaínos e flamenguistas entraram em guerra em toda a cidade e transformaram a vida de muitos cidadãos em um caos. Agora, sabendo dos riscos e reconhecendo pontos de falhas, a Polícia Militar já trabalha com novo modelo de segurança. Em nota, a PM informou que no clássico seguinte, três dias depois, entre Flamengo e Fluminense, nova operação foi testada e aprovada com sucesso.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que o comando da Corporação identificou alguns pontos de readequação do policiamento que foram recondicionados já para o clássico entre Flamengo e Fluminense, na última quarta-feira (8/3)
Polícia Militar do Rio de Janeiro
Presidente da Força Jovem do Vasco será preso?
A partida entre Vasco e Flamengo, válida pela 10ª rodada da Taça Guanabara e vencida pelo Vasco, por 1 a 0, ainda vem sendo bastante repercutida. Infelizmente, no dia do Clássico dos Milhões, inúmeras brigas entre flamenguistas e vascaínos espalhadas pelo Rio de Janeiro ainda estão provocando sanções às organizadas dos dois clubes.
Na tarde desta segunda-feira (13), a Justiça do Rio, em uma ação bastante questionada, determinou que os quatro presidentes das maiores torcidas organizadas do estado do Rio fossem presos preventivamente, por 30 dias. A princípio, Anderson Azevedo Dias, presidente da Young Flu; Fabiano de Souza Marques, da Força Jovem do Vasco; Bruno da Silva Paulino, da Torcida Jovem do Flamengo e Anderson Clemente da Silva, presidente da Raça Rubro-Negra responderão por crimes de organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio.
Muitos torcedores na internet questionam o que as torcidas de Botafogo e Fluminense representam em parcela de culpa para que flamenguistas e vascaínos proporcionem um verdadeiro cenário de guerra no entorno do Maracanã.
A gravidade dos crimes praticados, os bens jurídicos violados e o desvalor das condutas supostamente perpetradas pelos Indiciados conduzem à adoção de enérgicas providências por parte do Poder Judiciário, devendo ser ressaltado que a liberdade dos representados pode obstaculizar a colheita de provas e, ainda, colocar em risco a vida ou a integridade física das testemunhas
Avaliou a juíza Ana Beatriz, responsável pelo caso