Na última quarta-feira, a Justiça decidiu afastar a 777 Partners do comando do Vasco, que passou para o clube associativo. O afastamento se deu após ação do departamento jurídico da associação, que se preocupa com a possibilidade da empresa norte-americana não conseguir honrar o aporte de setembro, de R$ 270 milhões.
Apesar do movimento, a ideia do Vasco associativo não é retornar ao antigo modelo de gestão e, sim, revender a SAF cruzmaltina. Sendo assim, acordos firmados anteriormente, como a chegada da Betfair e do técnico Álvaro Pacheco, serão mantidos para não gerar instabilidade no Gigante da Colina.
Capelo resume situação do clube e da SAF
Em participação no programa Troca de Passes, do SporTV, o jornalista comentou sobre a decisão da Justiça. “O que tem de mais importante aqui (na liminar): Por um lado, a associação admite que a 777 não estava devendo nada em relação as suas obrigações contratuais, mas acusa a 777 de não fazer uma boa gestão, de não ter um bom futebol e de estar sofrendo problemas (acusações de fraude e esquema de pirâmide) no exterior”, disse Rodrigo Capelo, que prosseguiu.
“A gente sabe, teoricamente, o que vai acontecer: os advogados da 777 vão recorrer e se defender para retomar o futebol. Como se trata de primeira instância, tem uma longa disputa judicial que vai se abrir e não tem como prever o que vai acontecer na própria primeira instância do Rio de Janeiro. É imprevisível”, afirmou o jornalista, reafirmando o momento de incerteza da SAF cruzmaltina.
