Sujeira deixada embaixo do tapete acabou de ser descoberta pelo Vasco e o time vai ter que gastar muito dinheiro

Além da falta de investimento garantido contratualmente e o aumento da dívida total, a 777 Partners deixou outra “herança” ao Vasco: as negociações. Embora a gestão da empresa norte-americana tenha sido certeira em alguns nomes, como Léo Jardim, Pablo Vegetti, Lucas Piton e Dimitri Payet, outros acordos deixaram a desejar.

É o caso da compra de João Victor, segunda contratação mais cara da história do Vasco (comprado por R$ 32 milhões junto ao Benfica, de Portugal). A discussão, entretanto, não é sobre o desempenho, visto que o zagueiro é titular absoluto, desfalcando a equipe apenas em caso de lesão ou suspensão. Nesse caso, o foco é financeiro.

Vasco pode pagar mais R$ 12 milhões ao Benfica

Além dos mais de R$ 30 milhões, o Gigante da Colina precisará desembolsar novas quantias pelo jogador de 26 anos. Na negociação com o clube português, conduzida por 777 Partners e Alexandre Mattos no final de 2023, ficou acordada uma cláusula inusitada: caso o clube permaneça na Série A em 2024, precisará pagar mais um milhão de euros ao Benfica (cerca de R$ 6,3 milhões na cotação atual).

Com o empate com o Atlético-GO e o tropeço do RB Bragantino no último fim de semana, a participação do Vasco no Brasileirão de 2025 foi confirmada. No entanto, caso o time de São Januário também permaneça na Série A na próxima temporada, um novo pagamento de um milhão de euros terá de ser feito, totalizando pouco mais de R$ 12 milhões. A informação é do “ge”.

Em entrevista concedida em julho, Pedrinho criticou duramente essa cláusula. “Uma coisa que me chamou atenção foram gatilhos de cláusulas contratuais nos quais os clubes teriam bônus se o Vasco não caísse. Isso me irrita profundamente, porque já coloca uma mentalidade perdedora. Desculpa, mas as pessoas que estavam no Vasco não entenderam o Vasco. São gatilhos extremamente caros”, afirmou o mandatário.