Vasco quer bater o martelo sobre dívidas do RCE
O Vasco da Gama está avaliando os melhores cenários para renegociar as dívidas do Regime Centralizado de Execuções (RCE). A diretoria do Gigante da Colina deve seguir os passos dados pelo Botafogo no processo – o rival alvinegro deve selar um novo acordo com os credores para pagamento das dívidas trabalhistas nos próximos dias.
No entanto, diferentemente do Botafogo, o departamento jurídico da SAF do Vasco não irá abandonar os pagamentos do RCE. No entanto, o clube cruzmaltino entende ser necessária uma solução para atacar as dívidas de maneira mais agressiva.
Desde que teve reconhecido pela Justiça o direito de centralizá-las, em setembro de 2021, o Almirante já pagou cerca de R$ 30 milhões entre dívidas cíveis e trabalhistas. O depósito nas contas judiciais segue sendo feito pela associação, mas é responsabilidade da SAF o repasse mensal de 20% da receita corrente do futebol para este fim.
No entanto, o Vasco também teme que os milhões destinados ao RCE até o momento tenham servido para abater apenas uma pequena porção do total da dívida, em função dos juros e dos constantes recálculos.
Corinthians não se cala e aponta dívidas do Vasco da Gama
Nesta segunda-feira (17), o Corinthians divulgou que está com um valor de R$ 70,6 milhões a receber de outros clubes por contra de transferências de jogadores. Na lista de devedores, estão clubes como Barcelona, Benfica e o Vasco da Gama.
A informação consta no balanço financeiro do Corinthians de 2022. Os números são correspondentes ao dia 31 de dezembro do ano passado, e podem ter sofrido alterações desde então. O Vasco da Gama está devendo ao time alvinegro o valor de três contratações: Lucas Piton, Fellipe Bastos e Giovanni Augusto.
O Gigante da Colina é o segundo maior devedor da lista, com R$ 18,64 milhões. O Almirante fica atrás apenas do Benfica, que possui uma dívida de R$ 31,6 milhões com o clube paulista. Confira a lista completa:
A maior parte da dívida vascaína se dá pela contratação do lateral-esquerdo Lucas Piton, que custou cerca de R$ 16,5 milhões aos cofres do clube.